Capitulo 21 - Quado as nuvens cinza passaram.

Gente! Primeiro de tudo uma divulgação:

http://historiasenoticiasjemi.blogspot.com/

Este é o blog da Renata. Eu achei uma gracinha e eu gostei pq tem todos os artistas que eu gosto. Vejam!!!

Agr o capitulo:

Natty: on

Ontem, eu me abri para o Nick, agora, ele sabia o que eu sentia por ele. O mais estranho é que ele não disse nada depois que eu falei pra ele, só ficou me olhando com olhos confusos. Ai Emi chegou e sai da sala, não aguentava mais. Mas agora ele sabia que eu o amava muito.

Estava vendo o canal de noticias pelo celular (a gente estava indo para o aeroporto), começou a meteorologia e disse que em Chicago iria chover. Droga, bem onde nós estávamos indo. Entramos no voo e meu celular pegava aqui a não sei quantos pés de altitude e então comecei a mandar mensagens para minha mãe, faz uns dois dias que não ligo para ela por causa do trabalho, pedi desculpas e expliquei que hoje eu estava com aquela sensação de que está faltando alguma coisa, era estranho. Como de Nova Iorque para Chicago são só duas horas e meia, não deu nem para ler muitas do livro que Demi me indicou, A Dama das Camélias, então chegamos.

A chuva realmente estava vindo. Nós conseguíamos ver as nuvens cinza vindo para essa linda cidade enquanto saiamos do aeroporto.

- É a primeira vez que eu vejo uma previsão do tempo estar completamente certa. - eu disse pensando alto, mas acho que Kevin me escutou.

- Você está certa, eles nunca acertam, mas hoje... foi um dia diferente. - ele disse me abraçando.- Você está triste? - ele me perguntou e isso me fez parar para pensar, eu estava mesmo triste, estava com saudade de casa, meu maior segredo foi revelado... é, eu estava triste

- Não. - eu respondi. - É só a saudade da família, dos amigos, da vida normal; sem tantos flashes e pessoas. Isso é normal?

- Quando você está começando é. - ele me respondeu com a voz terna. - Agora eu já me acostumei, mas ainda sim tem dias que sinto falta dos velhos tempos, mas não trocaria por os que estou vivendo agora.

- Nem eu. - eu concluí meu pensamento em voz alta. - To com dor de cabeça, sabia?

- Não. - ele disse rindo. Kevin era mesmo um bom amigo. - Quer que eu faça alguma coisa?

- Não, não. Obrigada. - eu disse a ele. - Eu conheço a cidade e sei que aqui perto tem uma farmácia, eu vou lá e depois eu pego um táxi e vou pro hotel tá bom? Avisa as pessoas.

- Tá bom. - ele me disse - Só cuidado com a chuva hem. - eu acenei com a cabeça e dei um sorriso.

Andei dois quarteirões e virei à direita e encontrei uma farmácia. Comprei uma cartelinha de remédio e quando sai havia um grupo de meninas paradas na praça do outro lado da rua. Consegui ver que uma tinha a blusa dos Jonas Brothers e elas faziam cartazes para eles pro show de hoje. Comecei a andar e como estava distraída acabei derrubando uma lixeira. Nossa Natalie! Como você é desastrada. As meninas viram e vieram na minha direção.

- Oi! - uma delas me disse. - Tá tudo bem?

- Está sim. - eu respondi. - Obrigada.

- Que bom, se não for muito, pode me dar um autografo e uma foto? - a menina com a camiseta dos Jonas perguntou.

- Claro. E a propósito, adorei sua camiseta. - eu disse. A menina riu e disse obrigada. Dei um autografo e uma foto com cada uma. Elas agradeceram.

- Não é por nada não, mas foi engraçado ver você tropeçar. - uma menina loira de olhos azuis me falou.

- Ah. Eu sou mesmo desastrada. - eu ri com elas. Elas foram embora e eu liguei para o taxi.

Voltei para o hotel e começou uma chuva forte. Pus uma blusa marrom de alcinha com um jeans, amarrei meu cabelo num rabo mal feito e tomei o remédio como não tinha nada para fazer, fiquei vendo a televisão sem mesmo assistir realmente alguma coisa. Emi falava ao telefone com um amigo dela lá da Califórnia, acho que o nome dele é Dylan, ela me apresentou ele uma vez, mas os olhos claros deles me bloquearam de prestar atenção em alguma coisa. Estava passando um filme com Brad Pitt quando a chuva parou. Toc toc toc. Alguma pessoa queria estragar a minha felicidade batendo na porta. Eu abri sem a mínima vontade e era o Nick.

- Oi. - ele me disse.

- Oi Nick. - eu disse sem querer prolongar muito as apresentações.

- Você viu que parou de chover não? - ele me perguntou, claro que vi, era óbvio. Emi parou de falar e acho que começou a prestar atenção na nossa conversa. Fiz que sim com a cabeça. - Você

não quer sair comigo? - Fiquei paralisada. Ele pedindo para sair comigo?? Meu coração se tivesse palmas estariam batendo agora. Eu tentei disfarças minha alegria e passei as mãos nos meus braços.

- Humm. Tudo bem. - eu disse. - Vou trocar de roupa. Espere-me lá em baixo.

- Tudo bem. - ele disse e saiu.

Eu fechei a porta e fui me trocar. Escolhi uma roupa bem básica: uma regatinha branca com listras meio amareladinhas, uma calça skinni e uma bota sem salto marrom. Como acessório pus uma espécie de colarzinho de linha brilhante marrom com um nozinho na ponta e amarrei meu cabelo num rabo de cavalo frouxo. Passei minha maquiagem básica que é lápis em vota de todo o olho e uma sombra marronzinha, um pouco de blush e um batom rosa claro.

Sai do quarto e cheguei ao lado de fora do hotel. Ele estava lá com um blazer preto, uma blusa listrada e jeans. O sol o iluminava e ele dava um sorriso sem mostrar os dentes, que parecia mais para se proteger do sol preguiçoso de fim de tarde chuvosa. Ele estava lindo e fez meu coração dar umas batidas mais rápidas.

- Oi. - eu disse depois de apreciá-lo.

- Oi. - ele disse. - Aonde vamos? - ele me perguntou na maior doçura.

- Não sei... - eu disse. - que tal um café perto do centro. Eu já fui lá. É bem legal.

- Tudo bem. - ele deu um sorriso tímido. - Vamos?

Pegamos um táxi e falamos pouco se comparado ao quanto a gente falava antes daquela conversa de ontem. Chegamos a um café e era exatamente o mesmo de três anos atrás. Pedi só um capuchino e uns cookies, ele pediu o mesmo.

- Aqui é mesmo muito bom. - ele quebrou o silencio.

- É sim. - eu disse olhando o lugar familiar. - Moramos aqui durante dois meses e depois fomos para a Califórnia. - voltei a olhá-lo. - Adorava vir aqui.

- Você já morou em muitos lugares? - ele disse. Era impressão minha ou ele não queria chegar a nenhum ponto de conversa? Mas não liguei.

- Nasci em Montreal, morei lá até os dois anos. Depois fomos para Vancouver, mudei quando tinha dez anos para Toronto. Então, meu pai veio para cá e depois para Santa Cruz, onde estou ou estava desde os treze.

- São vários lugares. - ele disse sorrindo, eu acenei com a cabeça e ri também. O nosso pedido havia chegado, ele olhou os cookies e disse - Adoro cookies! - pareceu uma criança dando uma indireta para a mãe comprar o que ele queria.

- É mesmo muito bom. - eu disse. Comemos e conversamos. Ele me perguntou como eu ia na escola e qual a minha matéria preferida. Tinha tanta coisa para a gente conversar e ele me perguntava sobre escola.

- Semana que vem começam nossas aulas. - ele me disse com indiferença.

- O que? - eu disse quase engasgando. Por que eu era a última a saber das coisas?

- Nós temos que estudar, sabia? - ele me disse na ironia, dando um sorriso que me fez derreter.

- Sei. Mas ninguém me disse que já era semana que vem. - eu disse. - ¬¬, não to a fim de pegar firme nos estudos, ainda mais no verão.

- Nem eu, mas fazer o que? Pronto? - ele me perguntou quando acabei de comer. Fiz que sim com a cabeça - Então com licença . - ele se levantou e ou o acompanhei com o olhar. Que droga! Ele pagou a conta de novo. Desse jeito eu nunca vou poder sair mais com ele, mas quando ele, voltou eu não falei mais nada.

Eu e ele começamos a andar pelas ruas do centro sem rumo. Nós conversávamos e eu comprei um sorvete para mim e para ele. Viramos a esquina e eu percebi que o sol estava começando a se por e como previsto, começou a chuviscar.

- Sabe que a vida não tem sentido sem amor, não sabe? - ele me perguntou.

- Agora eu sei. - disse a ele, olhando para baixo.

- Aquilo que você me disse é verdade? - ele finalmente perguntou o que eu estava esperando desde cedo.

- É. - eu respondi sinceramente. - Eu não estava aguentando mais guardar isso e agora você sabe. - eu disse. A chuva aumentou e comecei a sentir frio. - Está frio não?

- Pega o meu casaco. - ele me disse entregando o blazer dele. Que fofo.

- Ah, obrigada. - eu pus o blaser dele e ele me guiou para de baixo de uma tenda de uma floricultura.

- Sabe de uma coisa? - ele me perguntou mas foi aquela pergunta para não se responder, então só olhei pra ele. A chuva piorou. - Eu também não consigo esconder uma coisa, ainda mais depois de ontem. Natty, sabe aquela outra pessoa que eu amo? - ele disse e eu disse que sim. - Eu a vejo em todos os lugares que eu vou, em todos os sorrisos eu vejo o dela. Invento musicas para tentar tirá-la do meu pensamento, mas não consigo. - Porque aquilo que ele me falava doía? Eu só o encarava, e pensava como ele me diz isso depois de ontem. - O que eu sinto, é muito forte, mais do que eu já senti por qualquer outra. - quando ele parou quase que minhas lagrimas saíram, mas ele continuou. - Ela é você! - ???

Sou eu? Ele me amava? Aquela dor que comecei a sentir parou e deu lugar ao desejo de beijá-lo, de tê-lo comigo para sempre.

- Natty, eu te amo. - eu fiquei sem reação, meus olhos dispararam para os deles tentando encontrar alguma mentira e não achei nada. - Te amo muito. - Meu coração começou a disparar. Eu o abracei. - Também não estava aguentando mais. - ele sussurrou no meu ouvido - Seu jeito me fez sentir mais feliz. Você é tudo que eu desejava, juro que nunca senti nada parecido. Aquele dia que a gente se encontrou nos estúdios já me tocou de alguma maneira. Você é tudo o que eu preciso, eu estou necessitando de você - ele fez uma pausa, se livrou do meu abraço para me olhar nos olhos, pois uma mecha solta do meu rabo atrás da orelha e disse - namora comigo?

- Sim! - eu disse quase de imediato e sem pensar. E pra que pensaria, se era ele quem eu queria, quem eu desejava faz muito tempo, quem eu amava de verdade? - Sim, sim, sim!

Ele me beijou. Foi como da ultima vez, quente, apaixonado e intenso. Não nos importávamos quem estava olhando, só ficávamos ali. Eu tirei o blazer e pus meus braços nos seu pescoço e acariciava seus cabelos cacheados. Ele, por sua vez, me puxou para mais perto e me abraçou ainda me beijando. Isto aqui fez todos os meus problemas desaparecerem e fez minha dor de cabeça ir embora (eu acho que isso era a causa da dor), foi tão bom. Ele pegou uma rosa e pois no meu cabelo, acariciando meu rosto.

- Assim está bem melhor. - ele sorriu, e eu retribui. - Acho que devemos ir para o hotel. - ele disse. - Eu vi algumas pessoas tirando foto e eu acho um pouco desconfortável. - eu não entendi mas eu disse para a gente ir para o hotel. Eu ainda era meio normal para mim, andar na rua, não sabia como eram os paparazzi e algo do tipo. - Eu te amo muito - ele me abraçou mais forte. - Vou fazer uma surpresa para você hoje. - ele disse mais para ele mesmo.

- Boa idéia. - eu disse. - Vou fazer uma pra você também. - Nós começamos a nos soltar e andamos de mãos dadas até um táxi chegar. No táxi, ele beijava minha bochecha e eu ficava um pouco tímida por estar a vista de todos, eu não era acostumada com isso, fama nem amor. Desta vez eu consegui pagar o táxi. Entramos no hotel de mãos dadas e subimos para os nossos quartos.

- Obrigado pelo dia maravilhoso. - ele disse nos meus ouvidos. - Mas agora eu acho que teremos que nos separar para nos preparar pro show.

- É, também acho. - eu disse na mesma doçura (ou procurei dizer) que ele disse. - Que pena. Queria ficar com você. - ele sorriu e me beijou. - Adeus. - eu fui para o meu quarto.

Eu cantaria uma música pra ele hoje. Qual seria? Há três que eu amo e sei que uma ele gosta mais que as outras. Better Together do Jack Johnson, Only Herat de John Mayer ou You're the Sunshine Of My Life do Steven Wonder? Oh duvida. Entrei em "casa", dei uma olhada em Joe e Emi assistindo um filme abraçados. Eles viram que eu estava toda molhada e perceberam o que aconteceu, mas eu sabia que Emily ia me perguntar. Fui tomar banho e depois foi a vez de Emi. Depois de tudo pronto, fomos para o show.

Galera, desculpa por esse capitulo ser MTO gigante e só a Natty contar, é que eu precisava desse capitulo se não a historia ia ficar muito longa, mas eu prometo que ela não vai contar tão cedo ok? Sei que esse capitulo ficou chato e comprido mas eu prometo melhorar. O que será que vai acontecer? Muito obrigada pelos comentários. Eu realmente adoro os ler. Ashuashuashua Adoro vocês! Bjonas

Respondendo:

Ricele: Brigada amor. Tava demorando pra Natty dizer alguma coisa pro Nick neah? Vc se indentificou com ela? Que legal. É muito bom saber que as pessoas se indentificam com as personagens. | Sobre as mudanças... é, tinha que mudar. Mas que bom q vc gostou. Bjinhos

Mah: Finalmente! (lerdo igual a vc? Brinks.) Que legal q vc gostou BFF. :) - dá uma moeda? [to lembrando]-. | Como vc não sabe da onde eu tirei inspiração? Brinks². | Parei com os diminutivos. okay? (maldade msm ashuashua). | Valew pelos 2s coments. Robkisses

Gabi: Vc faz duas viagens pra muita coisa. Ashuashua. Brigada. | Humm gabi... acho que vc é mulher, mas to com duvida (AShuashua. Mata msm). | Tenho culpa de segurar lápis? Ele tava lá ue? Bjonas

Renata: Valew. Bem... eu comentei e adorei seu blog. Continua lá!